26 junho 2007

23 junho 2007

Comunidade académica portuguesa






1. A recente proposta do governo de um novo RJIES, constitui uma profunda alteração da concepção do sistema de ensino, quer da sua estrutura e modo de funcionamento, quer da sua natureza e função na sociedade em que vivemos. Pela sua importância, uma tal proposta deverá necessariamente obrigar à participação de todos os que constituem a comunidade académica: funcionários, estudantes, investigadores e professores. Em face do calendário adoptado pelo governo, que implica a discussão e aprovação do presente diploma legal no próximo dia 28 de Junho na AR, tal expectativa será completamente gorada. É inadmissível que o essencial da discussão tenha lugar durante o período de exames que antecede as férias de Verão, comprometendo de um modo decisivo a participação exigente e rigorosa de uma boa parte do corpo docente e da quase totalidade dos estudantes.


2. A gravidade do que está em jogo não se esgota na questão metodológica comportando, para além desta, um fundado receio de que a nova proposta de RJIES possa pôr em causa a autonomia das instituições de Ensino Superior, desvirtuando aspectos fundamentais da natureza plural do seu funcionamento. A colegialidade inerente à governação das universidades é substituída por um Conselho Geral, diminuindo drasticamente a representação e participação de estudantes e acabando na prática com a representação de funcionários não docentes. O CG terá no mínimo 30% de personalidades de reconhecido mérito externas à instituição, de entre as quais se elege o presidente deste órgão de gestão. Caberá ao CG definir as linhas estratégicas de orientação e gestão das universidades, incluindo competências de natureza científica, pedagógica e académica, como seja a abertura dum concurso público para nomeação do Reitor, que substitui o actual sufrágio pelos três corpos que compõem a universidade.


3. A possibilidade de transformação de Instituições de Ensino Superior Público em Fundações Públicas de direito privado, administradas por um Conselho de Curadores externos à instituição e nomeados pelo governo, remete fortemente para um quadro de governamentalização e empresarialização das universidades. Qual a verdadeira margem de manobra, em instituições de direito privado, para prosseguir linhas estratégicas de orientação em função de critérios que não sejam eminentemente economicistas? Que espaço para áreas não tecnológicas como as ligadas às ciências puras ou às ciências sociais? O Ensino Superior não pode ser tutelado pelos princípios de funcionamento do mercado. Pelo contrário, deve um serviço público fundamental para o desenvolvimento do país, integrado na administração autónoma do Estado, e regido pelo Direito Público


4. Por estas razões, os signatários apelam à Assembleia da República pelo alargamento do prazo de consulta e discussão da posposta do governo do novo RJIES, até início do ano 2008.



Assina a petição aqui


20 junho 2007

Centenas de professores contra gago

Contra as universidades transformadas em fundações e opositores de uma estrutura de órgãos que acabe com as actuais competências dos reitores, quase 800 professores do Ensino Superior já assinaram uma posição crítica da proposta de lei para o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). A petição será enviada em breve aos partidos com assento no Parlamento, onde a questão será debatida no dia 28, e a uma série de outras instâncias.Os professores Jorge Figueiredo Dias, Fernando Rosas ou José Manuel Portocarrero Canavarro são apenas alguns dos 783 nomes que, até ontem e desde há duas semanas, têm vindo subscrever a tomada de posição contra o RJIES proposto pelo ministro Mariano Gago. O projecto "contém vários aspectos negativos, e tão graves que merecem uma chamada de atenção pública por parte da comunidade académica, para que não venham a ser aprovados pela Assembleia da República", lê-se no documento elaborado fundamentalmente por um conjunto de quatro professores da Universidade de Coimbra."Não é uma revolução, é uma enxurrada", afirma João Sousa Andrade, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e um dos quatro autores e dinamizadores da iniciativa. Tudo começou logo a seguir ao Conselho de Ministros de Évora, altura a partir da qual começaram a surgir versões do RJIES. "Fizemos tudo no sentido de obter uma posição dos docentes da Universidade de Coimbra, mas rapidamente a petição foi adquirindo um carácter nacional", confessa, admitindo que o objectivo é alcançar as 1000 assinaturas antes do dia 28."As pessoas começam a ficar assustadas e vão subscrevendo a petição", afirma Paulo Peixoto, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior. Sousa Andrade diz apenas que o documento reflecte a preocupação dos docentes. Sousa Andrade considera que se está perante "uma lei anti-reitores", uma vez que acaba com esta figura nos moldes actuais, ao limitar-lhe os poderes, ficando a sua designação a cargo do Conselho Geral. Os subscritores defendem "o princípio da eleição livre através de sufrágio em que participem os três corpos que compõem a comunidade universitária". Segundo Sousa Andrade, a abertura do Conselho a personalidades externas à universidade levará ao bloquear das decisões, por ausência dessas figuras, "ou contratação de políticos no desemprego, tendo em conta a nova lei eleitoral".Quanto às fundações, consideram que o modelo é inadequado, arrastando perigos de perda da autonomia, de governamentalização (e até de partidarização) das universidades públicas.

17 junho 2007

A luta estudantil cresce no Brasil!


Depois da ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo a 5 de Junho...
Blog do movimento de ocupação da USA

...os estudantes das Universidades de Espirito Santo e Rio de Janeiro juntam-se à luta.

Dia 15 de Junho - Estudantes ocupam a reitoria da UFRJ

Os estudantes da ufrj, nesta quinta-feira, ocuparam a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj). A ocupação é um protesto contra o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, versão legal do "Uninova") e a reforma universitária.

Os estudantes exigem da reitoria uma audiência pública em que seja discutida uma pauta específica que inclui, entre outras reivindicações, a implantação do restaurante universitário, conhecido como ?bandejão?, a ampliação do transporte universitário e melhorias nos alojamentos dos alunos.

Segue abaixo o manifesto da ocupação:

Manifesto dos estudantes ocupados na reitoria da UFRJ

Movimento de ocupação da reitoria da UFRJ

Não é de hoje que a educação pública vem sendo sucateada no país. A partir da década de 90, os sucessivos cortes de verba têm precarizado cada vez mais as suas condições de ensino. O governo Lula, ao contrário do que muitos esperavam, vem aprofundando os ataques à educação desde o início do seu primeiro mandato. O projeto de Reforma Universitária encaminhado ? e em grande parte já aprovado via medidas provisórias ? se choca com a concepção de universidade pública, gratuita, de qualidade e com autonomia para produção de conhecimento crítico voltado para a redução das desigualdades sociais. Ou seja, é um projeto que privilegia a expansão do ensino privado em detrimento do ensino público.

Para coroar este processo antidemocrático o governo assinou em final de abril deste ano o decreto-lei do Reuni. Passando por cima do princípio da autonomia universitária, o governo institui a criação de cursos de três anos (bacharel em ciências da matemática e da natureza, bacharel em humanidades, etc.), contratação precarizada de professores e a instituição de uma variante da odiada aprovação automática que obriga as universidades a aprovarem pelo menos 90% de seus alunos ou perderem suas verbas. Isso tudo com o aumento de apenas 20% das verbas já destinadas às universidades. Só depois de completar estes bacharelados genéricos os alunos entrarão de fato em um curso de graduação, mas sua escolha estará condicionada ao seu desempenho nesta fase preliminar.

Na UFRJ, a implementação deste projeto tem sido feita a toque de caixa, sem qualquer debate com a comunidade acadêmica ? alunos, professores e funcionários. Por conta disso, os estudantes da UFRJ realizaram um ato no Conselho Universitário, exigindo um amplo processo de discussão no próximo semestre. Diante do descaso do conselho em relação às exigências dos alunos, foi decidida, em assembléia, a ocupação da Reitoria.

Reivindicamos:

Não ao Reuni! Por um amplo processo de discussão no próximo semestre.

Pela conclusão das obras do Bandejão do Fundão! Por bandejões em todos os campi.

Reforma e ampliação do alojamento estudantil da UFRJ.

Pela expansão e reajuste das bolsas estudantis.

Transporte interno mais freqüente e entre os campi.

Pela paridade nos órgãos colegiados.

Todo apoio à greve dos servidores e às ocupações estudantis em defesa da universidade pública!

Pela manutenção dos espaços dos Centros Acadêmicos do Centro de Ciências da Saúde.

Reforma e ampliação das Bibliotecas!

Contra a Reforma Universitária! Por uma universidade pública, gratuita e de qualidade!

Por tudo isso, nós, estudantes ocupados, exigimos uma audiência pública com o reitor Aloísio Teixeira. Convocamos todos os estudantes, professores e técnicos-administrativos a se unirem a nós em defesa da educação pública.

Notícia-Indymedia Brasil


Dia 15 de Junho - Estudantes ocupam reitoria da UFES

Cerca de 200 estudantes ocuparam ontem, 15 de junho, pela manhã a Reitoria da Universidade Federal do Espírito Santo, reivindicando a construção de uma moradia estudantil no campus.

Os/as estudantes manifestam seu repúdio à Reforma Universitária e a conseqüente privatização da Universidade. Projetos complementares da Reforma como o ProUni, a Lei de Inovação Tecnológica, o Universidade Aberta do Brasil (Ensino à Distância), o REUNI e o Universidade Nova também estão na pauta dos protestos.

A situação da assistência estudantil na UFES é precária, assim como na quase totalidade das Universidades Públicas brasileiras. Estudantes carentes não têm condições de concluir seus cursos por conta dos gastos que têm durante o período da graduação. O novo campus que será construído em São Mateus, interior norte do ES (parte do programa REUNI), não conta com Moradia Estudantil e Restaurante Universitário em seu projeto, estrutura indispensável, principalmente tratando-se de um campus no interior do Estado.

Não há perspectiva de desocupação. Os/as estudantes estão dispostos a resistir até que sua pauta de reivindicações seja atendida. O Reitor da Universidade, Rubens Sérgio Rasseli, não se encontra no campus.

Notícia-Indymedia Brasil

16 junho 2007

No Chile, a luta pela educação pública e gratuita volta ás ruas


Primeiro foram os alunos do secundário

Primero fueron los liceos mas emblemáticos de Santiago de Chile, los que levantaron nuevamente la voz , acompañados de la represión policial y ordenes de desalojos de alcaldes fascistas y del vicepresidente Velisario Velasco.
Hoy se sumaron 10 liceos, mañana cuantos mas?
Los estudiantes secundarios chilenos se sublevan nuevam
ente contra el gobierno de la concertación a un año de que el estado les ofreciera cambios en la educación después de masivas movilizaciones , y les entregaran soluciones parche, a un año de aquellos acontecimientos se levantan en tomas y paros contra los actores de la política chilena,suman mas reivindicaciones , rechazan la ley de responsabilidad penal,el plan de transportes transantiago la burla mas grande contra los Santiaguinos,y contra el parlamento y sus actores políticos que mantienen durmiendo el proyecto de ley que reforma la L.O.C.E la ley de educación que lucra y beneficia a los sectores mas acomodados del país, heredada por el dictador Augusto Pinochet .

Agora são também os estudantes universitários

Contra la educación de mercado!

Por una Educación Pública, Gratuita y de Calidad
!


Hace ya bastante tiempo que los estudiantes universitarios nos hemos encontrado con diversos motivos para movilizarnos, por ejemplo: Ley de Financiamiento, Ley de Acreditación, Estatutos de la U. de Chile, etc. Todas estas reformas tienen en común el vil objetivo de desligar completamente al estado de su responsabilidad financiera con la educación pública. Es de esta forma que la U ha tenido que recurrir al famoso autofinanciamiento para poder seguir existiendo, política que se traduce en una alza indiscriminada de aranceles, persecución y aumento descarado de intereses a los morosos, venta de patrimonio, venta de servicios a empresas privadas, etc. Este proceso ha sido impulsado y avalado por las autoridades universitarias y gubernamentales que ven en estas políticas la manera de convertir a la U en una empresa privada y lucrar de ésta forma con ella.

Hoy nos encontramos en " la cola" final de este funesto proceso, donde podemos ver que el gran compromiso del Estado con la educación superior se traduce en poco más del 10% de aporte fiscal directo; que nos están incrustando una reforma de pregrado que disminuye la calidad y tiempo al pregrado y fomenta los carísimos postgrados y sus investigaciones que se venden al mejor postor en el mercado; que se está vendiendo patrimonio de la universidad ( Artes centro, INAP, entre otros ) para sustentar estos proyectos de reforma del pregrado, como el polémico proyecto Juan Gómez Millas; que los funcionarios de la universidad se proyectan como estamento en vías de extinción debido a la progresiva externalización de servicios dentro de la U; que los docentes están viendo amenazados sus puestos de trabajo debido a la rigidez y fantasiosa carrera docente. Es ésta la grave situación en la que nos encontramos, una situación que de forma generalizada nos está dando un ultimátum antes de perder lo poco y nada de público que queda de la Universidad.

Y la burocracia de la FECh qué es lo mejor que cree que hay que hacer?
Instalar desde las alturas un petitorio construido según las conversaciones y trabajos previos realizado entre ellos y las altas autoridades universitarias. Petitorio que por lo de mas lo caracterizamos
de RATÓN .
, obstaculizador de la lucha que apunta hacia el problema de fondo y principal de todos los hechos irreprochables que nos están sucediendo, a los tres estamentos ( Funcionarios, Estudiantes y Académicos), y que se agravan a diario, petitorio que reivindica migajas en las actuales condiciones
donde ya no tenemos casi nada que perder.
Frente a esta situación declaramos lo siguiente:

• Se hace necesario generar la unión en la lucha de los tres estamentos contra todas las políticas avasalladoras que pretenden profundizar la privatización de la universidad pública, exigiendo el compromiso en un 100% del financiamiento hacia la educación pública por parte del Estado, de forma contraria sólo podemos sentarnos a observar cómo la U se convierte en otra empresa más.

• Debemos luchar por la real democratización de los espacios donde se toman las decisiones a través de una representación paritaria de los tres estamentos en los consejos de escuela, de facultad, senado universitario, etc. Sembrando el camino hacia el co-gobierno estudiantil. Si la universidad funciona y se desarrolla gracias a la acción de los tres estamentos, pues entre los tres también la conduciremos.

• Rechazamos el petitorio ratón de la FECh y hacemos el llamado a centrarnos en el problema de fondo que genera esta situación y que responde a las políticas privatizadoras de la educación en general. Para acabar con esta situación debemos apuntar a la lucha por una educación pública, gratuita y de calidad, tal como lúcidamente lo están realizando hoy los estudiantes secundarios.

Al no cuestionar las políticas arancelarias y de morosidad, exigiendo sólo el congelamiento de éstas, estamos aceptando que la educación es una mercancía qu
e debemos comprar; al no luchar por el trasfondo de la muerte de la Universidad Pública estamos aceptando su privatización; al no luchar por recuperar nuestros espacios democráticos en todo nivel, estamos aceptando la "dictadura" de las autoridades que han destruido a la Chile y a la educación pública; y al no salirnos de la lucha gremial de la Universidad sin atacar al sistema de mercado, privatizador y explotador en todos sus niveles, estamos finalmente asumiendo que ya no hay nada más que hacer.
Mais notícias podem ser consultadas em: Hommodolars-Grupo Autonomo de Contra-informação>

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15 junho 2007

Nós avisamos! - parte 2/ Vêm ai os "numerus clausus"


As instituições de Ensino Superior públicas e privadas passam a fixar anualmente o máximo de admissões e de estudantes inscritos em cada ciclo de estudos , em cada ano curricular e lectivo. Todas as novas exigências serão cumpridas pelas públicas mediante orientações prévias do ministro da tutela. O objectivo implícito liga-se com controlo do financiamento e do regime das prescrições que começará a produzir efeitos no próximo ano.

As novas orientações estão contidas no artigo 62.º da proposta de lei do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), que poderá ser levada muito em breve a Conselho de Ministros.

Na prática, muitas universidades públicas e privadas estão habituadas a fixar, isto é, propor o "numerus clausus" para o ano lectivo seguinte, limitando-se o ministro a assinar em baixo desde que os critérios legais fundamentais estivessem salvaguardados. Medicina é uma das excepções. "A Faculdade de Medicina do Porto tem uma procura enorme. No nosso caso, tem havido imposição do número de estudantes para além do que pretenderia a instituição. Se nos deixarem definir o número, melhoraremos as condições pedagógicas", afirma Agostinho Marques, director daquela Faculdade, alertando também para o poder de o ministro intervir nessa matéria. Medicina do Porto pretende, ainda assim, manter as 240 vagas deste ano.

O caso contrário passa-se com a Faculdade de Direito de Lisboa, um dos cursos mais procurados do país e onde a oferta é, desde há muito, considerada excessiva relativamente à procura do mercado. "As Faculdades é que fixam o número de novas admissões, sem qualquer controlo efectivo por parte do Ministério. Agora, essa fixação passa a estar condicionada às orientações prévias do ministro Também há uma alteração substancial no que se refere à fixação no número máximo de estudantes que pode estar inscrito em cada ciclo de estudos em cada ano curricular e em cada ano lectivo, fixação que não existe actualmente, refere Miguel Teixeira de Sousa,presidente do Conselho Direito da Faculdade de Direito de Lisboa.

"Nem se percebe bem o que se pretende. Será que as instituições de ensino passam a fixar, por exemplo, quantos estudantes podem estar inscritos no primeiro ciclo (ciclo de licenciatura) e quantos alunos podem estar inscritos no 2.º ou 3.º anos?", questiona Teixeira de Sousa.

A mesma legislação em vigor, resultante de uma série de diplomas avulsos publicados ao longo dos anos, acaba por ter duas leituras diversas. O Estado tanto impõe um número de vagas acima do que as instituições querem, caso da Medicina, ou "assina em baixo" quando se trata de um curso sobrelotado de alunos no contexto nacional. "Nos dois últimos anos lectivos, o numerus clausus foi de 550, tendo todas as vagas sido ocupadas. No entanto, esse número tem vindo a mostrar-se excessivo, pelo que para o ano lectivo de 2007/08 foi fixado um numerus clausus de 450", revela Teixeira de Sousa.

Notícia: JN

Dificuldades de Memória: Como enfrentá-las?

Todos nós já vivemos lapsos de memória ocasionalmente, e isto acontece com mais freqüência quando nos tornamos mais velhos. Quando estamos sob pressão ou tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo, é mais difícil nos concentrarmos, e então começamos a esquecer coisas ou confundi-las. Nossa memória pode ficar pior se nós não estamos nos sentindo bem ou mesmo cansados após um longo dia. Esses tipos de variações são perfeitamente normais.
Problemas de memória severos são muito mais óbvios e persistentes. Eles podem resultar de várias causas, por exemplo:
Traumatismos cranianos ou outros tipos de trauma no cérebro
Condições clínicas como a epilepsia
Diminuição da oxigenação no cérebro, por exemplo por causa de um ataque cardíaco
Infecções no cérebro, por exemplo encefalites causadas por vírus
Doenças neurológicas diversas
Depressão ou outros transtornos de humor
Déficits relativos a outras funções cognitivas, como o Déficit de Atenção

POIS É PAREÇE QUE ESTE GOVERNO TAMBÉM ANDA COM PROBLEMAS DE MEMÓRIA...

Constituição da República Portuguesa - Artigo 74.º(Ensino)

d) Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística; e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;

Artigo 76.º(Universidade e acesso ao ensino superior)

2. As universidades gozam, nos termos da lei, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa e financeira, sem prejuízo de adequada avaliação da qualidade do ensino.

Artigo 77.º(Participação democrática no ensino)

1. Os professores e alunos têm o direito de participar na gestão democrática das escolas, nos termos da lei.

TALVEZ AQUI ESTEJA O XAROPE QUE ESTE GOVERNO ANDA A PRECISAR DE TOMAR...

Artigo 21.º(Direito de resistência)

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.

14 junho 2007

Nós avisamos! - parte 1/ Governo acaba com bolsas de estudo para os mestrados


As bolsas de mestrado vão acabar no próximo ano.

Os custos das propinas a pagar para frequentar os quatros anos de formação necessários para exercer a profissão de economista vão disparar. O presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), João Sentieiro, confirmou ao DE que “as bolsas para dissertação de mestrado não estão actualmente a concurso”. A aplicação do processo de Bolonha “veio tornar a atribuição de bolsas para a dissertação de mestrado, que já era excepcional, ainda mais excepcional”.

Diminuem os apoios e os estudantes passam a pagar mais. Feitas as contas, os alunos terão que desembolsar mais do dobro das propinas, no 4º ano, para conseguir obter os 240 créditos necessários para se poderem inscrever na Ordem dos Economistas.

Para já, o Conselho de Profissão da Ordem emitiu “uma recomendação que exige os 240 créditos (o que corresponde a quatro anos de formação) como valor mínimo de formação superior”, revela ao DE Nuno Valério da direcção da Ordem. Como a licenciatura foi encurtada para três anos, com a aplicação do Processo de Bolonha, os estudantes terão que frequentar mais um ano para exercerem a profissão. Neste 4ª ano terão que desembolsar mais do dobro da propina média cobrada nos primeiros três anos do curso.

O ministro da Ciência e Ensino Superior garantiu que iria definir os mestrados em que as propinas não poderiam aumentar por serem necessários à empregabilidade dos diplomados. Mas até agora Mariano Gago não deu qualquer informação à escolas. Como as escolas tinham que abrir as candidaturas para estes graus, optaram por fixar livremente o valor.

O próximo ano vai ser o ano de todas as incertezas, com a generalização dos novos graus académicos. As escolas esperam uma redução do número de alunos a frequentar o 4º ano. Para minorar o impacto desta quebra das inscrições, as escolas estão a tentar que as instituições bancárias criem sistemas de financiamento para que os alunos possam responder a estes novos custos acrescidos. Para além de apelarem a uma intervenção do ministério. “Espero que haja bom senso do Governo para criar mecanismos de financiamento e apoio aos estudantes”, refere António Mendonça, presidente do conselho directivo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Neste escola, a propina do 4º ano passou para dois mil euros, o dobro do valor cobrado nos três anos de licenciatura. Se completarem este quatro anos, os alunos passam a ter um diploma especializado que responde às exigências da Ordem dos Economistas, sublinha.

Um modelo que poderá ser generalizado. O futuro poderá passar “por uma formação de três anos de licenciatura a que se seguirá uma formação especializada que atinja os 240 créditos”, prevê Nuno Valério, responsável pela reflexão da Ordem dos Economistas sobre a nova estrutura de graus.

Mas a acusação de que a agenda secreta do Processo de Bolonha seria a de reduzir o investimento dos governos no ensino superior parece confirmar-se. Com o novo sistema, “os alunos têm que pagar o dobro das propinas para frequentar o mestrado e obter na prática os conhecimentos que se adquiriram na antiga licenciatura”, refere Raquel Valera, da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).


As intenções e a realidade no financiamento do 2º ciclo 1 - Intenção de baixar propinas de mestrado
O ministro da Ciência revelou em Abril do ano passado que pretendia baixar as propinas nos mestrados, “que passem a fazer parte da formação integral obrigatória de certas formações” para o valor das licenciaturas. (mentiu)

2 - Promessas de reforçar verbas para 2º ciclo
Mariano Gago, revelava ainda a intenção de “aumentar o financiamento do 2º ciclo de formação de forma a garantir um dos principais objectivos de Bolonha que é aumentar a percentagem de alunos que completa o mestrado”. (mentiu)
3 - Mestrados para empregabilidade mais baratos
Nos casos dos mestrados necessários à empregabilidade, as propinas serão fixadas pelas instituições, não podendo exceder a percentagem de 15% a 20% do custo por aluno, prometeu o ministro. (vamos lá ver o que vai acontecer, coisa boa não vai ser - preparem-se mas é para o aumento de propinas no 1ºciclo)

4 - Ministro promete anunciar os que serão financiados
Mariano Gago revela que irá anunciar a lista dos mestrados que terão custo controlado. Nesta lista estão os 2ª ciclos, mestrados, cuja frequência seja considerada necessária para o exercício de um profissão.

5 - Silêncio do Governo leva escolas a fixar o valor
Face ao silêncio do Governo, as escolas optam por fixar livremente o valor das propinas de mestrados , já que o tempo útil para os prazos de candidaturas estava a chegar ao fim. Caso não o fizessem poderia não haver mestrados em 2007/087.

Notícia retirada de Diário Económico e também pode ser consultada na Agência Financeira

13 junho 2007

Coimbra: cordão humano contra aumento de propinas


Cerca de 350 estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) fizeram um cordão humano contra o aumento de propinas no Instituto Politécnico local. Actualmente, os 1.749 alunos da ESEC pagam 650 euros anuais. A intenção anunciada é de fixar a propina única em 750 euros no próximo ano e 850 daqui a dois anos.
Segundo Laurindo Filho, presidente da associação de estudantes da ESEC, o Conselho de Gestão do Politécnico de Coimbra anunciou em Abril a intenção de aumentar as propinas para 750 euros, mas o Conselho Geral do Instituto, num parecer não vinculativo, "chumbou" a pretensão de estabelecer uma propina única para todas as escolas da instituição.
Além do cordão humano, os estudantes da Escola Superior de Educação afixaram faixas negras em redor da escola - em sinal de luto académico - e estão a recolher assinaturas para um abaixo-assinado contra o aumento das propinas.
O cordão humano serviu ainda de protesto contra o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pelo Conselho de Ministros. Para Laurindo Filho, este regime "retira aos alunos a participação nos órgãos da escola".
Para o início do próximo ano lectivo, estão previstas novas formas de luta, que pode chegar ao encerramento da escola.

09 junho 2007

Já o tempo se habitua!


ave




Este ano lectivo termina sem que se realize uma RGA (reunião geral de alunos). Mesmo após as gravíssimas medidas, anunciadas pelo ministro Mariano Gago, a mesa da RGA não achou necessário convocar uma RGA de modo a informar e promover o debate entre os alunos da Universidade do Minho. Membros do AGIR tentaram contactar o presidente da mesa da RGA, Filipe Oliveira, de modo a questionar o não cumprimento de um direito dos alunos mas não obteve sucesso. É um desafio a razão queixarmo-nos continuadamente da fraca comparência dos alunos nas RGA da UM se os responsáveis nem sequer as convocam. O ano termina mal, já o tempo se habitua a estar alerta.