28 abril 2008

XXIX Colóquios de RI - “Governança Ambiental: uma responsabilidade sustentável?”


Auditório A1, Complexo Pedagógico I, Campus de Gualtar, Braga, entre terça-feira, 29-04-2008 e quarta-feira, 30-04-2008

O mais antigo fórum de debate sobre questões prementes das Relações Internacionais aborda o tema da Governança Ambiental. Estarão presentes académicos e especialistas nacionais de renome internacional no domínio das alterações climáticas.


AOs Colóquios são compostos por 5 painéis, distribuídos pelos dois dias, nos quais estarão presentes, entre outros oradores: - Elisa Ferreira, - Miguel Portas,- Filipe Duarte Santos, - Eduardo Oliveira Fernandes, - Nuno Lacasta,- Renato Roldão, - Henrique Schwarz



http://www.eeg.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/UMEventos/EventoView.ascx&ItemID=1591&Mid=28&lang=pt-PT&pageid=24&tabid=11



12 abril 2008

Debate dia 22 de Abril na Uminho

O AGIR convida toda a comunidade Académica a estar presente dia 22 de Abril, terça-feira, pelas 14:00 no auditório B2 do CP2 do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, para a conferência aberta:


40 anos depois do Maio de 68. Que ensino superior?


Com a participação de Manuel Carlos Silva, Professor de Sociologia da UM, e Francisco Louçã Professor de Economia do ISEG e Deputado Parlamentar do Bloco de Esquerda. Pretende-se um espaço participativo e de discussão sobre as recentes transformações do Ensino Superior em Portugal.

07 abril 2008

Solidariedade com os povos da Palestina e do Iraque


Durante esta semana Braga será palco de diversas actividades de denúncia e protesto sobre as situações de vida no Médio Oriente, da ocupação dos EUA no Iraque e de Israel na Palestina, e das agressões cometidas nesse âmbito.

PROGRAMA
07 Abril a 15 de Abril

EXPOSIÇÃO PERMANENTE
Desenhos de crianças de escolas palestianas e fotos de jovens palestianos sobre o muro que Israel está a construir na palestina.
Taberna Subura (à beira da Sé) - Todos os dias das 20h00 às 02h00

FILME - Paradise Now (2005)
O filme retrata a amizade de dois jovens, Said (Nashef) e Khaled (Suliman), que são selecionados por um grupo palestino para realizarem um ataque suicida na capital israelense. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e indicado ao Oscar na mesma categoria.
Taberna Subura (à beira da Sé) - 7 de Abril, Segunda-Feira, às 22h30

DEBATE / FILME - The Iron Wall - A Muralha de Ferro (2006)
O filme retrata a ocupação da Palestina ao longo do último meio século
Café Carpe Noctem - 10 de Abril, Quinta-Feira, às 16h30

MÚSICA PELO MÉDIO ORIENTE
Concerto dos Clã e Jorge Palma, juntamente com músicos do Iraque, Wesam Ayub e Ehab Alazzawy, e da Palestina, Marwan Abado.
Theatro Circo - 10 de Abril, Quinta-Feira, às 21h30 (10 Euros)

Aparece e traz um amigo também.

Organização:

AGIR
Comitê Solidariedade com a Palestina
Tribunal Internacional do Iraque
Movimento Palestiano Stop the Wall

04 abril 2008

Mensagem dos Representantes dos Funcionários no Senado Universitário

A Assembleia da Universidade do Minho, em reunião realizada no passado dia 20 de Março, aprovou a composição do futuro Senado Académico, nos termos do Comunicado institucional difundido, excluindo a participação do pessoal não docente.



Foi ainda excluído daquele órgão todo um vasto conjunto de docentes, titulares do grau de doutor, mas que não reúnam os requisitos para serem presidentes das unidades orgânicas/presidentes dos conselhos científicos/presidentes dos conselhos pedagógicos.



Acresce que a constituição deste órgão não contempla representantes eleitos directamente, restringindo-se os seus membros a titulares de cargos, ou seja, a membros por inerência.



Em devido tempo, e de forma reiterada, tomamos posição sobre o Senado Académico, tendo fundamentado devidamente a concepção que preconizamos, designadamente, em princípios estruturantes da gestão democrática e numa actividade interpretativa do normativo legal que prevê a criação deste órgão, enquanto instância de coesão universitária (tendo sido afastada, na Assembleia da República, a proposta governamental de mera existência de um “Conselho”, com funções científicas e pedagógicas).



A despeito disto, porém, alguns membros da Assembleia, atidos a um programa eleitoral que não perfilhava tal concepção, alheados de um sentido de convergência com outras sensibilidades e tendências no seio da mesma Assembleia, fizeram vingar a sua proposta, através da conjugação dos seus votos com os dos representantes dos estudantes.



Ora, atento o teor do aprovado, constata-se que pese embora tal posição assentar numa peculiar interpretação do conceito de “coesão universitária” - restrita a aspectos científicos e pedagógicos, destituída das vertentes culturais e disciplinares, enunciadas na lei como parte integrante da autonomia académica - o que justificaria o afastamento dos funcionários, aprovou-se, afinal, a composição de um Senado Académico, com a inclusão de figuras, tais como o Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (figura não referida em qualquer disposição dos RJIES), o Administrador (que poderá ser escolhido de entre pessoas sem vínculo à instituição) e o Presidente do Conselho Cultural.



Além do mais, tendo sido anunciado que o acento tónico desta posição derivava das competências idealizadas para o órgão, e suas comissões, o que se constata é que essas competências sequer foram devidamente definidas.



Por outro lado, no que ao Conselho de Gestão se refere, a lei estabelece que este deverá incluir necessariamente, além do Reitor, que preside, um Vice-Reitor e o Administrador, prevendo-se, ainda, num segundo preceito, a possibilidade de participação, sem direito a voto, de representantes dos estudantes e do pessoal não docente. Porém, verifica-se que a Assembleia Estatutária, aqui extravasando da cláusula legal, decidiu integrar “um estudante proposto pela Associação Académica”, como membro efectivo, e com poder de decisão.



A representação dos funcionários sequer é mencionada, aparecendo, quando muito, na bondade da interpretação, diluida na expressão indeterminada de “outros membros da comunidade académica”.



Donde, para a Assembleia Estatutária, na composição de um órgão de governo competente para a condução da gestão administrativa, patrimonial e financeira, bem como, para a gestão de recursos humanos, é (muito) mais importante o contributo do estudante indicado pela AAUM, do que a de um funcionário da Universidade. Ou seja, já não prevaleceu o disposto na lei e na nova “lógica” de tipologia e funcionamento dos órgãos, como tem sido invocado, no que à participação dos estudantes (“adaptada” para representante da AAUM), diz respeito.



E deste modo se reiterou também a menorização da participação do pessoal não docente, já expressa na votação para o Senado Académico. Desconhecendo-se qual o princípio subjacente àquela inclusão, com poderes não conferidos por lei, face à exclusão desta outra, na decisão tomada na Assembleia Estatutária.



Ora, tendo os representantes dos funcionários intervido activamente no processo de audição do Senado Universitário, e apresentado ainda à Assembleia um documento de trabalho, contendo os fundamentos da sua posição, parece ser de concluir que os mecanismos de audição, estabelecidos na lei e difundidos institucionalmente, constituem, afinal, meros exercícios de encenação, sem qualquer efeito útil.



Os representantes dos funcionários da Universidade do Minho repudiam esta manifestação de desinteresse na sua participação e contributo nos futuros órgãos da instituição, estando certos que poderiam contribuir para o enriquecimento dos mesmos.



Noutra instância, salientam, ainda, o facto de os seus direitos e interesses estarem a ser fortemente penalizados, nos últimos anos, com particular incidência na desigualdade de tratamento que têm sofrido (designadamente face aos funcionários docentes) na abertura de concursos de progressão nas suas carreiras, “congeladas” há cerca de quatro anos, sendo, assim, as primeiras vítimas, e alvo privilegiado das políticas de contenção e saneamento financeiro da Universidade do Minho, que neste particular “antecipou” qualquer recomendação da tutela. E evidenciam, ainda, a ausência de critérios uniformes para a avaliação do desempenho, aliada a um completo desconhecimento, na atribuição do reconhecimento da menção de “Excelente”, de uma qualquer caracterização dos respectivos fundamentos, com expressão relevante e efectiva no contexto dos serviços.



Pese embora tal situação, os Representantes dos funcionários continuarão a respeitar o mandato que lhes foi conferido pelos seus pares, colaborando activamente no processo de audição para a elaboração dos novos Estatutos da Universidade do Minho, com o sentido de responsabilidade e empenhamento institucional que os tem movido.





Braga, 3 de Abril de 2008



Os Representantes dos Funcionários não Docentes da Universidade do Minho

Mariano Gago desconhece desemprego nos licenciados


Reagindo ao estudo da OCDE sobre a evolução do Ensino Superior, e que conclui que o investimento português no sector caiu a pique entre 1995 e 2004, o ministro Mariano Gago disse que “quase não há desemprego entre licenciados”, ignorando os números oficiais que dizem que o desemprego entre os licenciados duplicou nos últimos cinco anos, e que hoje são já 60 mil licenciados no desemprego.



Entre 1995 e 2004, o desinvestimento do Estado português no Ensino Superior foi dos maiores entre os 24 países da OCDE. O aumento da procura não foi acompanhado do aumento do dinheiro investido e quem pagou a diferença foram os estudantes e as famílias, através das propinas. O estudo da OCDE diz ainda que Portugal é dos países onde as desigualdades socioeconómicas mais se fazem sentir no acesso ao Ensino Superior.

Estes dados vêm dar razão aos protestos dos estudantes, que sempre acusaram os sucessivos governos de utilizarem as receitas das propinas para taparem o "buraco" orçamental no Ensino Superior, ao invés de aumentar a qualidade do ensino.

A reacção do ministro Mariano Gago foi a de desvalorizar estas conclusões. "Verifica-se que, se é que o financiamento público decresceu ligeiramente em Portugal na última década, também aumentou significativamente a possibilidade de as instituições do ensino superior atraírem investimentos privados, coisa que não acontecia em Portugal há uma década atrás", disse o ministro do Ensino Superior.

Em declarações à Rádio Renascença, Mariano Gago disse mesmo que " “quase não há desemprego entre licenciados”. Para o ministro, “o número de profissionais que sai dos cursos superiores todos os anos para o mercado de trabalho não chega e são todos absorvidos pelo mercado”.

Mas as palavras de Mariano Gago não têm correspondência na realidade dos números do desemprego: o Instituto Nacional de Estatística diz que o desemprego entre os licenciados duplicou nos últimos cinco anos, e que hoje são já 60 mil licenciados no desemprego.