Por exemplo, a maioria dos cursos vão reduzir o número de anos do diploma isto é, no geral, vais ter uma formação menor e sairás para o mundo do trabalho com o teu diploma a valer menos, passará a existir um 1º ciclo de 3 anos e um 2º ciclo com dois anos que no final serão equivalentes à nossa actual licenciatura. Só que o 2º ciclo custará bastante mais por ano que as propinas actuais, que já de si são elevadíssimas, isto porque deixa de existir financiamento público. Repara no seguinte:
Actualmente
900 Euros /Ano
Licenciatura 5 ou 4+1 anos
Com Bolonha
900 Euros/Ano + Pelo Menos 1500 Euros/Ano
Licenciatura (1ºciclo) 3 anos + Mestrado (2ºCiclo) 2 anos
Querem-nos enganar com dois mitos.
Primeiro: de que teremos a licenciatura em menos tempo.
Segundo: de que teremos um mestrado ao fim de 5 anos. Contudo, o mercado de trabalho não valorizará essa licenciatura e os empregadores só contratarão quem possuir o 2ºCiclo concluído. Assim o mestrado equivalerá em número de anos à nossa actual licenciatura. Então porquê esta alteração? Simples, o Estado reduz o seu orçamento no ensino superior responsabilizando os estudantes e suas famílias pelo financiamento quase integral do percurso académico. Na verdade, só completará os dois ciclos quem tiver capacidade económica. Já não bastam as propinas actuais que obrigaram cerca de 1500 colegas nossos a abandonar a universidade, isto sem contar com aqueles que puseram de parte o ingresso no ensino superior.
As oportunidades de emprego serão mais escassas com um diploma de 1º ciclo que não nos servirá de muito. Aliás, as ordens dos advogados, arquitectos, médicos e engenheiros já vieram a público avisar que só quem tiver os dois ciclos poderá exercer estas profissões.
Bolonha trará também um novo sistema de créditos e de métodos de avaliação que vão levar à reestruturação de cursos de uma forma leviana e a aumentar a carga de trabalho até mais de 40 horas por semana. E como irão fazer os trabalhadores-estudantes ou aqueles que dependem de part-times para o seu sustento? Como podem organizar o seu calendário? A lógica dirá que o caminho passará por abandonar a universidade. Não será descabido dizer então, que o ensino caminha para uma lógica de mercado subordinado ás directrizes das grandes empresas, cujo o objectivo é o máximo lucro, quando o ensino pelos princípios constitucionais deve ser um direito inalienável, a que todos devem ter acesso. Um ensino verdadeiramente superior e universal não é decididamente, um ensino pautado pela lógica mercantilista.
Bolonha traz ainda muitos mais problemas! Mas o Governo e a Reitoria fazem tudo para esconderem o que se está a passar, permitindo que o processo de Bolonha entre em vigor já no próximo ano.
E a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) está à espera de quê? Porque não informa e reúne os estudantes? Não foram eleitos para os defender?
QUE FAZER?
O AGIR está cá para lutar para barrar, fazer retroceder ou minimizar o processo de Bolonha, NÃO TE CONFORMES, JUNTA-TE E CONTACTA-NOS!
Primeiro: de que teremos a licenciatura em menos tempo.
Segundo: de que teremos um mestrado ao fim de 5 anos. Contudo, o mercado de trabalho não valorizará essa licenciatura e os empregadores só contratarão quem possuir o 2ºCiclo concluído. Assim o mestrado equivalerá em número de anos à nossa actual licenciatura. Então porquê esta alteração? Simples, o Estado reduz o seu orçamento no ensino superior responsabilizando os estudantes e suas famílias pelo financiamento quase integral do percurso académico. Na verdade, só completará os dois ciclos quem tiver capacidade económica. Já não bastam as propinas actuais que obrigaram cerca de 1500 colegas nossos a abandonar a universidade, isto sem contar com aqueles que puseram de parte o ingresso no ensino superior.
As oportunidades de emprego serão mais escassas com um diploma de 1º ciclo que não nos servirá de muito. Aliás, as ordens dos advogados, arquitectos, médicos e engenheiros já vieram a público avisar que só quem tiver os dois ciclos poderá exercer estas profissões.
Bolonha trará também um novo sistema de créditos e de métodos de avaliação que vão levar à reestruturação de cursos de uma forma leviana e a aumentar a carga de trabalho até mais de 40 horas por semana. E como irão fazer os trabalhadores-estudantes ou aqueles que dependem de part-times para o seu sustento? Como podem organizar o seu calendário? A lógica dirá que o caminho passará por abandonar a universidade. Não será descabido dizer então, que o ensino caminha para uma lógica de mercado subordinado ás directrizes das grandes empresas, cujo o objectivo é o máximo lucro, quando o ensino pelos princípios constitucionais deve ser um direito inalienável, a que todos devem ter acesso. Um ensino verdadeiramente superior e universal não é decididamente, um ensino pautado pela lógica mercantilista.
Bolonha traz ainda muitos mais problemas! Mas o Governo e a Reitoria fazem tudo para esconderem o que se está a passar, permitindo que o processo de Bolonha entre em vigor já no próximo ano.
E a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) está à espera de quê? Porque não informa e reúne os estudantes? Não foram eleitos para os defender?
QUE FAZER?
- Informa-te e exige informação junto da secretaria e dos serviços da reitoria.
- Pergunta ao teu delegado de turma quando é que vão haver reuniões para discutir a reestruturação do teu curso e faz o mesmo junto do director de curso. Se não estiverem previstas EXIGE que se façam!
- Pressionemos a AAUM para que se façam reuniões gerais dos alunos (RGA) para discutirmos Bolonha.
O AGIR está cá para lutar para barrar, fazer retroceder ou minimizar o processo de Bolonha, NÃO TE CONFORMES, JUNTA-TE E CONTACTA-NOS!
Email: agir.uminho@gmail.com
Telefones: 965415206 – 916490005
Ou fala com a pessoa que te
entregar um panfleto do AGIR