04 abril 2007

Estudantes criticam as políticas do governo e a actuação da AAUM.


“A defesa deve ser agora e aqui”March 23rd, 2007
Movimento AGIR contesta Associação Académica na RGA
O Movimento AGIR contestou, ontem na RGA, a Associação Académica da Universidade Do Minho. Conseguiu aprovar a moção que exigia a justificação de faltas para os participantes das RGA. O membro do grupo Adriano Campos exigiu mais intervenção por parte da associação acusando-a de “ ser conivente com o poder e irresponsável”, Adriano Campos insurgiu-se contra a política educativa do actual governo, contra os cortes orçamentais ao ensino superior e o financiamento por entidades privadas. “ Saio do ensino desqualificado, desempregado e com divida no banco”, acusou. O aluno acrescentou que cada vez mais “ as faculdades tornam-se em empresas e os estudantes em clientes”. “ Há duas soluções ou podem ficar parados ou exigimos um ensino gratuito e para todos. A defesa deve ser agora e aqui”, concluiu.
O mesmo defendeu Nuno Geraldes do movimento AGIR. Criticou a associação por ter aprovado uma moção na RGA e de não a terem cumprido a realização uma conferência de imprensa no primeiro dia do segundo semestre. O estudante dirigiu-se ao presidente da AAUM, Pedro Soares, pedindo-lhe que medidas ia realizar para além de “ser presidente da comissão de festas”.
Face as acusações, o membro da direcção da AAUM Eduardo Rodrigues respondeu que “ em vez de se preocuparem com fotocopias deviam ler melhor os relatórios”.
Já Pedro Soares explicou que o dever da Associação era defender a maioridade dos estudantes e não somente de grupos. No entanto agradeceu as moções que contribuem para mudanças. “ Perdemos tempo em guerrilhas quando o mais importante é resolver o problema”, afirmou.
O movimento composto por vários estudantes da Universidade apresentou duas moções na reunião geral de alunos. A primeira que previa uma manifestação contra o enceramento da biblioteca do Instituto ciências sócias (ICS) foi reprovada com 24 votos. A proposta apresentada por Ariana Meireles, que pedia a justificação de faltas para os participantes das RGA, foi aprovada por maioria.

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