13 junho 2007

Coimbra: cordão humano contra aumento de propinas


Cerca de 350 estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) fizeram um cordão humano contra o aumento de propinas no Instituto Politécnico local. Actualmente, os 1.749 alunos da ESEC pagam 650 euros anuais. A intenção anunciada é de fixar a propina única em 750 euros no próximo ano e 850 daqui a dois anos.
Segundo Laurindo Filho, presidente da associação de estudantes da ESEC, o Conselho de Gestão do Politécnico de Coimbra anunciou em Abril a intenção de aumentar as propinas para 750 euros, mas o Conselho Geral do Instituto, num parecer não vinculativo, "chumbou" a pretensão de estabelecer uma propina única para todas as escolas da instituição.
Além do cordão humano, os estudantes da Escola Superior de Educação afixaram faixas negras em redor da escola - em sinal de luto académico - e estão a recolher assinaturas para um abaixo-assinado contra o aumento das propinas.
O cordão humano serviu ainda de protesto contra o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pelo Conselho de Ministros. Para Laurindo Filho, este regime "retira aos alunos a participação nos órgãos da escola".
Para o início do próximo ano lectivo, estão previstas novas formas de luta, que pode chegar ao encerramento da escola.

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